segunda-feira, 28 de março de 2011

A arquitetura do universo

(esta é Sírius)

Amigos, façam uma pausa e perca uns poucos minutos a contemplar a mais pujante e grandiosa de todas as obras, na esperança de obter, desse exame, alguns ensinamentos, que possam servir de roteiro nas decisões e conduta geral futura. 
Apenas cerca de 8.000 estrelas podem ser observadas a olho nú, no firmamento. Um simples binóculo de teatro nos mostrará mais 13.000. Um teodolito comum nos fará descortinar as de 8ª grandeza, em número de 40.000. Uma pequena luneta astronômica já nos deixará atônitos, revelando-nos cerca de 100.000 outras, de cuja existência não suspeitávamos. Um telescópio de média potência descobrirá as estrelas de 10ª grandeza, cujo número excede 400.000.
E a progressão continua. Estima-se em 1 milhão o número de estrelas de 11ª grandeza, em 3 milhões as de 12ª, em 10 milhões as de 13ª, enfim em 45 milhões o número de estrelas até as de 14ª grandeza.
Mas não são só estas todas as estrelas. Os mais possantes telescópios modernos podem observar muito mais de 100 milhões de estrelas.
Os números se tornam tão enormes que nos esmagam com seu peso... Cem milhões! Cem milhões de outros soes, análogos ao nosso; centros de outros sistemas planetários, como o nosso; presidindo alguns milhões de milhões de mundos, como o nosso!
O sol, centro de explosões atômicas permanentes, é apenas 1 milhão e 400 mil vezes maior que a terra; sua temperatura é de 5.320 graus, é somente um entre 100 milhões de outros sois. Estes números, de tão grandes, se tornam inexpressivos. Pois bem, e para citar apenas três exemplos: a estrela Aldebaran é mil vezes maior do que o sol, e a Lambda da constelação de Touro tem uma temperatura superior a 40.000 graus; finalmente, a longínqua estrela de Canopus é mais de um milhão de vezes maior que o sol!
A terra gira em torno do sol a uma distância média de 149 milhões de quilômetros, e percorre por ano 936 milhões de quilômetros. A doce e encantadora luz, que os astros nos enviam, sem a qual estaríamos condenados a viver numa obscuridade, tão negra como a de um túmulo (se ainda assim tivesse sido possível a vida), esta doce e encantadora luz, que é o único modo de comunicação, que nos faz conhecer a existência do universo, viajando na velocidade inconcebível de 300.000 km/s ou 1 bilhão de km/h – 1 milhão de vezes mais rápida que um avião supersônico – gasta, ainda assim, 8 min e 17 s para vir do sol e fazer os dias na terra. Depois do sol, a estrela mais próxima é a alfa do Centauro, cuja luz leva 4 anos e 4 meses para chegar até a terra. A estrela mais brilhante, das noites sem lua, a alfa da constelação de Sírius, está a mais de 92 trilhões de quilômetros da terra, e sua luz percorre 10 anos no espaço sideral, antes de chegar até nós. A luz viaja quase 37 anos, para chegar da estrela polar; e assim por diante numa sucessão fantástica de distâncias fantásticas, até as nebulosas mais pálidas, perdidas no fundo dos céus e cuja luz teria empregado, segundo as estimativas, mais de 2 milhões de anos para chegar até nós.
Há, portanto, uma surpreendente transformação do passado em presente. Para o astro observado é passado, já desaparecido; para o observador é o presente, o atual. O passado do astro é, rigorosa e positivamente, o presente do observador. Como os aspectos do mundo mudam de um ano a outro, de estação a estação, e mesmo dia a dia. Pode-se conceber este aspecto como escapando no espaço e avançando no infinito, para se revelar aos olhos de possíveis contempladores longínquos. Cada aspecto é seguido por outro, assim sucessivamente, como série de ondulações, que levam ao longe o passado dos mundos, tornando presente para os observadores escalonados na sua passagem. O que cremos ver, presentemente, nos astros, já é passado; o que acontece atualmente não vemos ainda. Não é o estado atual do céu que é visível, mas sua história passada.
A propagação sucessiva da luz leva com ela através do infinito, a história antiga de todos os sois e de todos os mundos, num presente eterno.
A realidade metafísica da vastidão do universo é tal que se pode conceber a onipresença da criação, durante a eterna duração.
Nada no universo é, entretanto, mais surpreendente e mais magnífico do que as nebulosas, que são ao mesmo tempo cúpula e estrutura da sua arquitetura.
 Nas horas calmas e silenciosas das belas noites tranqüilas, qual o olhar pensativo, que jamais se perdeu nos vagos meandros da via láctea, na doce e celeste claridade desse arco luminoso, que parece apoiado em dois pontos do horizonte? Se apontarmos um telescópio para este arco de longínqua nuvem, aparentemente tênue e leve, centenas de milhares de estrelas, como picadas de agulhas na abobada celeste, povoarão o campo do instrumento. São ao todo 18 milhões! Como a via láctea se desenvolve, como uma cintura sobre o nosso céu, forçoso é admitir que o sol é uma estrela de via láctea. Mas existem outras 5.000 nebulosas irredutíveis, como a nossa via láctea. As mais surpreendentes e as mais belas são, sem dúvida, os cúmulos em espiral: uma espécie de fumaça de estrelas em evolução em torno de um foco central. Outras vezes, como na Grande Ursa, é uma nebulosa redonda  e brilhante, que apresenta, em seu centro, duas estrelas separadas por um círculo negro. Em outros casos ainda, como na constelação do Dragão, formam um anel brilhante. No cruzeiro do Sul, poder-se-á admirar com indivisível estupefação, um acúmulo de 110 estrelas de todas as cores, formando preciosa jóia.
Eis aí a Arquitetura do Universo: desde limites jamais atingidos, nem no passado, nem no presente, nem no futuro; através de abismos, sem profundidade, sem contorno, sem céu; no vácuo sempre aberto, sempre negro, sempre insondável; durante uma eternidade sem dias, sem anos, sem séculos, sem medidas.
Tal é o aspecto grandioso, esplêndido, aterrador, desses mundos, que evoluem através o espaço, diante do olhar estupefato do habitante da terra, nascido hoje para morrer amanhã, sobre uma gota perdida na noite infinita.

Qual o ensinamento supremo desse grandioso espetáculo? Qual a conclusão? Sejamos simples.
Nas atitudes, nas realizações, na vida enfim, procuremos sempre a simplicidade como meio de expressão e como norma de conduta.
A mediocridade dos pobres de espíritos se manifesta, exatamente, pela ostentação. Pela pseudo-importância que lhe advém da ignorância da sua própria ignorância, julgando tudo saber, exatamente porque tudo desconhece. Como cegos num quarto escuro, ou como topeira num buraco, inconscientes de sua incompetência, na aparente felicidade da estupidez, como a árvore que se agita ao vento.
Bolofos, vazios e arrogantes, esses importantes da mediocridade são, afinal de contas, uns pobres coitados, que tudo temem e que sofrem os males da incurável cegueira do espírito.
Sejamos simples.
Jamais ignoremos a nossa pequenez. Desfrutemos a verdadeira e calma felicidade dos que se sentem úteis, naquela agradável sensação silenciosa de capacidade produtora, mas sem arrogância, sem alarde.
Haverá obra de arte de maior profundidade, e ao mesmo tempo de maior simplicidade, do que sorriso da Gioconda? No entanto, para realizá-la, foi preciso todo o gênio e todo o saber de Leonardo.
Sejamos simples.
Façamos refletir, todas as nossas realizações, a compreensão de nossa própria humildade, diante da grandeza do universo. Procuremos exprimir a extrema fraqueza do homem, diante da força incomensurável da criação! Devemos, entretanto, através de nossa conduta correta, em nosso ofício, e com nossa arte, convencer as gerações da inutilidade e do absurdo dos embates sangrentos, que periodicamente abalam nosso minúsculo mundo. Talvez assim os chefes efêmeros da política desistam das ambições radícolas e cumpram o seu dever de governar e de trabalhar para o bem comum.
É realmente admirável a Arquitetura do Universo; tão grandiosa, tão imponente, que se torna impraticável descrever ou interpretar a extrema sensação de fragilidade da espécie humana, em presença da exuberante verdade da grandeza da Criação universal. É somente possível sentí-la. Sentindo-a, nos convencemos de que a finalidade da vida deve ser simplesmente, a paz de espírito, que se consegue com dignidade e com modéstia e não a glória, a qualquer preço, nem o fausto da riqueza mal adquirida.

Este texto encontrei num velho livro de uma escola de arquitetura do Rio de Janeiro e é de autoria de  Adhemar Fonseca, patrono da turma de formandos de 1955. Pesquisei sobre o autor e nada mais encontrei... achei-o de uma beleza e tamanho imensuráveis, apenas fiz algumas pequenas adaptações na linguagem para a nossa época, e, pensei logo em partilhá-lo com toda a humanidade, pois um tesouro desses não pode sucumbir às traças de um sebo...
(Arlindo Cesar Bonassa)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Trilha sem Fim...


O dia amanheceu com cara de que sol iria dar seu show, mas esta evidencia não tardou muito para mudar de situação... Logo o astro foi ofuscado pela névoa que cobria todo o nosso visual...

(A manhã estava assim)

Pegamos rumo a Fazenda Borsato, passamos pelo mini campo de golfe onde começamos a visualizar um pouco do estrago que a chuva dos últimos dias ocasionou nas estradas e matas ao redor das nossas cercanias...


(Fazenda Borsato)

Paramos diversas vezes para observar as nascentes d’água que brotavam ao lado da estrada e por vezes na própria estrada, bem como para contemplar um pássaro estranho que não conseguimos distinguir a sua espécie... Concluímos que o tal possa ser “alma de gato”, porém isto seria um tanto quanto contraditório, visto que esta espécie de pássaro possui hábitos noturnos... Também não foi possível fotografá-lo com perfeição, já que o dito cujo se parecia muito com os arbustos, mas o pouco que nos mostrou, era de uma beleza rara...

(Tatu contemplando as nascentes d’água)

Perdemos muito tempo ali, e decidimos acelerar um pouco.... Passamos pelo bairro Glebas sem nome (não sabemos o nome, iremos investigar!) que fica próximo ao Ceasa de Piracicaba...


(as Glebas)

Mais uma vez paramos para verificar os estragos da chuva, e a cena que pudermos observar, parecia muito com o que fica após a passagem de uma manada de elefantes na áfrica...

(Os estragos das chuvas)

Pedaladas aladas, vai acabar o biju... Assopra que o pavio é curto... Suco de milho... Idroooooooobeeeeeeeeeeeeee! Vocês não estão entendendo nada né???... Bem, isto é outra história! bósnia!!! Saímos da estrada do Ceasa, pegamos um atalho sentido ao Pesqueiro do Amigo Toneca. A trilha ficou furiosa, o mato estava à altura de nossas cabeças (depois de atravessar o matagal no peito um tombo foi inevitável; as pessoas pensam que pedalar é só alegria!!! rsrsrs); então saímos pela tangente, o percurso seguiu para o bairro campestre!!



(Cadê a trilha Peter?... “Oia” o tombo!!!)

Uma cena nos chamou atenção, uma pequena cabana feita de lona plástica, de longe parecia um touro a nos observar, a estrada ainda segurava a água da ultima chuva...

(Óia o boi aí gente, muuuuuuuuuu!!!)

(é um tatu...)

(Onde é que eu fomos parar? Bairro Campestre – Piracicaba...)

Chegamos ao Pesqueiro, tudo estava normal, mas o amigo Toneca (o bicho tava fumando como um saci pererê) e numa conversa nos disse: “Se a chuva parar, melhora muito”... Nós dissemos: “São as chuvas de março fechando o verão”... Uh! Isto me lembrou Elis... Que saudades que deu!

(Elis... Sem comentários)


O pesqueiro apresenta uma beleza rara, três lindos tanques, todos rodeados por belos coqueiros, alguns pé de frutas, pavões, patos e galinhas, criados à solta, as crianças se encantam!!!





(Pesqueiro Toneca)

Pausa concluída partimos de volta a Rio das Pedras, passamos pelo Viaduto da antiga Usina Santa Helena, (Hoje Cosan) Viaduto José Valdir Defavare, pedalamos um trecho pelo acostamento da Rodovia Valério Pedro da Silveira Martins, mas cadê o acostamento???. O mato invadiu o acostamento e, escondeu também as Placas de Sinalização da Rodovia. Isso é uma Vergonha!!! Será que as Autoridades Competentes não trafegam nesse local??? Será que só nós enxergamos, que esse local está Perigoso??? Ou será que só enxergam aquilo que lhe é conveniente, como fazem com outras coisas??? Será preciso acontecer mais quantos acidentes, para que alguém tome as devidas Providências??? Fica registrado nosso ALERTA!!! Passamos por detrás da mata, pois o acostamento não tinha condição... V. Sa. vejam abaixo com seus próprios olhos!!! Bom, a gente que tem vergonha na cara... ah! deixa pra lá... é a velha história de jogar pérolas aos porcos...



(Ôh vereadorsada! Vem carpi este mato, pô! Cuidado que tenho "tito" de eleitor, heim!)
 
Continuamos nosso pedal, até o Clube de Campo de Rio das Pedras, para um relax com amigos; entenderam por que denominamos trilha sem fim???  Abaixo, um relax no clube e na última foto nosso amigo New Wave, o Márcio e o filinho do Ton com seu belo dourado...


Assobra que o Pavio é Curto!!!! Rsrsrs
(Peter,César e Maçã para BIKECO ).

quarta-feira, 16 de março de 2011

Você sabia que...


3,2 Km pedalado em vez de dirigido (por automóvel) tira aproximadamente 1 Kg
de CO2 (gás carbônico) da atmosfera?

Que tal, dar uma forcinha pro planeta? Vamos lá!

terça-feira, 15 de março de 2011

Cora Coralina...


Não Sei

Não sei...
se a vida é curta ou longa demais
para nós,
mas sei que nada do que vivemos
tem sentido,
se não tocamos o coração
das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja
nem curta, nem longa demais,
mas que seja intensa, verdadeira,
pura...
Enquanto durar.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Terra...


Pequenina irmã, azul, harmoniosa
Neste teu flutuante e pacencioso silêncio
Olhar-te é olhar a mim mesmo
Estamos juntos neste Universo maravilhoso...
Não somos sós
Somos parte que compõe o Todo
Somos irmãos e respiramos o mesmo sopro de Vida
Desculpa te pede este irmão em nome dos que ainda não acordaram...
E cospem em tua face linda – teu solo que nos sustenta
Contaminam o teu sangue – a água que nos dá de beber e limpa nossa podridão
Queimam teus cabelos – as florestas que nos alimentam
Envenenam tua aura – o ar que respiramos e nos faz viver...
Peço-te misericórdia pelos tantos “Judas” que te trocam por moedas
Tolos, não te reconheceram e cegos, não percebem o que fazem. Perdoai-os!
Mas não vou parar de gritar enquanto não acordar o último ignorante
Defender-te-ei até a morte, minha preciosa irmã...
E hoje eu te prometo: - Alguns muros vão me ouvir, ah, se vão!
Por que quem vos fala é o sublime, é a centelha
Aquele que te reconheceu...
É a voz do Amor!

(Arlindo Cesar Bonassa - Tatu)

Carnavial...

Domingo de carnaval amanheceu sem chuva. Ufa!!! O astro rei mostrou sua cara e nós caímos na estrada outra vez.... Primeiramente fizemos um tour, ao redor de nossa pequena cidade, Rio das Pedras... Um leve aquecimento de 3 km no Bairro São Cristóvão. Daí partimos direto para o Bairro Dona Rosina através de uma plantação de feijão; olhe a cidade à nossos pés...


Enfrentamos 3 km de subida, e muita troca de marcha; opa uma pausa para foto família de sabiá...


Agora sim, muita velocidade, buracos, lama e uma descida até a Fazenda São José Viegas; tome adrenalina, uma parada para ver o que sobrou da capelinha em ruinas, sem teto, porta aberta, cruz caindo!!! Uma pena!!! É o “progresso!?”...


(Entrada da Fazenda)

Seguimos em direção ao Filtro (1ª ETA – Estação de Tratamento d’água da cidade)... Novamente, tome marcha, uma subida de 5 km... Aja fôlego!!! O dito Filtro como é conhecido, é o lugar mais alto da cidade, onde ao chegarmos, tivemos a companhia de quatros lindos filhotes de cachorro que nos escoltaram até o momento da saída...



"Se não quer briga com os pais, fique amigo dos filhos". Tchau rapaziada, tchau radar!! A estrada estava rápida, velocidade novamente, adrenalina nota DEZ e uma grande lagoa ladeando toda estrada...


Pegamos um atalho para ver “meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal”... Outra descida e tome velocidade até a estrada atrás da Fazenda Nova Java, com muito cheiro de eucalipto e mato verde... Alguém sabe onde fica esse Oásis dentro da cidade77777...( perdi o ponto de interrogação!!!  Pôde???... Achei)...


Bem, já que a ressaca não nos deixou ir longe, pedalamos num raio de 20 km ao redor da cidade e ficou tudo bem... Aí fomos do canavial para o carnaval ver a “Nega Fulô”... Até a próxima...
(Peter , César e Maçã para BIKECO)

terça-feira, 8 de março de 2011

Nossa homenagem ao dia Internacional da Mulher...


Mulher, tu és da terra
O solo fértil e sagrado onde tudo germina
Para manter o milagre da vida
Que nunca termina...

Bendita seja esta terra
Bendito sejam os frutos desta terra
Bendito sejam os teus desejos, porque
Bendita são as tuas intenções... Puras...

Que nunca cesse de jorrar a fonte de teus seios
Que o movimento gerados de tuas ações
Continue a ensinar os meus olhos
Sedentos por tuas lições...

Que a luz do teu amor
Banhe de serenidade
As crianças inocentes e cegas
Buscando por felicidade...

Oh! Mulher, mãe, amiga, amante e companheira!
Dá-nos a tua sabedoria de se doar, e
Ensina-nos a partilhar do nosso tempo
Sem, com isso, nos anular...

(Arlindo Cesar Bonassa - Poema: Mulher)

quarta-feira, 2 de março de 2011

Rio das Pedras - Batistada...

Domingo último 27/02/11, estivemos num bate e volta de 20Km no Bairro Batistada, que fica próximo a Unimep - Universidade Metodista de Piracicaba. O acesso é tranquilo pela estrada vicinal de terra que interliga Rio das Pedras à Rodovia do Ceasa de Piracicaba, onde seguimos até a Rodovia do Açúcar e pouco antes do viaduto de entrada da Unimep, tomamos outra entrada à direita por uma também estrada de terra que nos leva até o belo Bairro Batistada...

(Tatu, Maçã e Peter ao lado do ribeirão)

O local é formado por muitas chácaras, além de conter também algumas empresas... Um gostoso riacho percorre a lateral da estrada onde se estende todo o Bairro... Encontramos ainda uma hípica, duas igrejas sinalizando o ecumenismo do povo brasileiro, catolicismo e protestantismo, um singelo bar onde conhecemos um comunicativo morador da Batistada cuja alcunha atende por "Mato-Grosso" e um centenário casarão com 109 anos de existência...


(Peter e Tatu na entrada da hípica)

(Maçã e Tatu em frente ao centenário casarão)

(Detalhe da fachada do casarão mostrando a data de sua construção)

 (e aqui um saci-pererê de duas pernas)

Mais uma vez nos surpreendemos com a riqueza natural de nossa região... Em um tão curto espaço podemos vislumbrar tanto de beleza, cultura e saúde... Até a próxima!

Nosso pica-pau prometido...



Para cumprir o prometido na matéria do sítio do pica-pau amarelo, está aí o nosso formoso pica-pau, capiturado pelas lentes atentas do nosso "retardatário" ornitólogo e só de brinde vai abaixo um espetáculo de exibição do canarinho em harmonia com o fotográfo "fantástico" da bikeco, o mesmo referido acima, Peter. 


Realmente, é um momento mágico... Parabéns Pitôncio pelo empenho!


terça-feira, 1 de março de 2011

Estamos só de passagem...

(Nebulosa vista pelo Hubble)

Olhe, sinta, sorria, brinque, respeite, ame, emocione-se... Sempre nos encontraremos pelo caminho... A vida é o exercício de respirar, respire então; sinta o oxigênio que banha tudo, é grátis! Relaxe... Desfaça esta face carrancuda... Não leve tudo a sério, mas não seja leviano também... Há beleza em tudo o que você olhar; só o fato de enxergar já é belo... É a mágica da vida se manifestando através da luz! Sinta o funcionamento de todos os órgãos de seu corpo, tudo acontecendo ao mesmo instante. Agradeça o milagre! O melhor acontece para cada um, estamos a todo o momento colhendo os frutos do que temos plantado... Cuide melhor de seus pensamentos, eles são as sementes de suas ações. Acredite, mesmo que você não compreenda, tudo é justo no universo... A justa medida! Tudo aqui tem uma razão de ser e de estar... Quando você respeitar tudo e todos, você compreenderá a Lei que tudo rege. Reconheça e respeite seus próprios limites e tenha paciência... A gente vai vivendo e aprendendo um pouco a cada dia, mesmo com os nossos erros, quando os analisamos e reparamo-os... Fale com moderação e procure transmitir esperanças para com os outros; suas palavras devem elevar e agradar e não destruir... Estenda suas mãos mais vezes para o próximo, é um ótimo exercício para seu espírito... Trabalhe a pureza em sua vida e mantenha bons sentimentos para consigo mesmo. Você não está isolado no mundo; nós estamos todos juntos no barco da vida. Ajudar os que estão em dificuldades é um ato de bondade, e dentro da bondade há mais amor do que você pode imaginar! Saiba que quando ajudar alguém, você estará sendo o mais ajudado. É assim que se livra do câncer do egoísmo...  Cada passo que você dá rumo ao auto-conhecimento, mais próximo chega da felicidade plena... Quando ver um pobre mendigo, um doente, uma pessoa fria, hipócrita, arrogante, gananciosa, medíocre e egoísta, saiba que todos temos uma parcela de culpa nisto! Todo o seu empenho de se melhorar será coroado com o sucesso; ao melhorar-se, você estará melhorando tudo a sua volta. Quando eu mudo, o mundo muda. Esta é à base de um Mundo Melhor... Mantenha-se temperado com relação à matéria e o espírito, a paz está em saber equilibrar cada uma destas forças... Mantenha-se sereno nestes tempos agitados e lembre-se sempre... Estamos aqui só de passagem... Desejo que quando formos embora daqui, não sejamos lembrados apenas pela nossa aparência física ou pelos bens que deixamos, mas principalmente pela beleza de nossa mente, pela bondade do nosso coração e pela grandeza da nossa alma...
(Arlindo César Bonassa)


AS ÁRVORES E AS PEDRAS...

(foto: Arlindo Cesar Bonassa)
Era uma vez um menino cheio de idéias estranhas. Ele achava que o infinito era pequeno e que o eterno era curto. Conversava com as Árvores e com as Pedras, e emocionava-se com elas, pela magnitude do que lhe contavam. Um dia as Árvores lhe disseram:
- Sabe? No nosso Universo cada uma de nós cumpre o que lhe cabe, pela satisfação de fazer assim. Nenhuma de nós se exime da sua parte. Os humanos passam suas vidas a só fazer coisas que lhes resultem em tensões, infelicidade e doença. Não fazem o que realmente gostariam. Caem no cativeiro da civilização, trabalham no que não gostam para ganhar a vida e perdem-na, em vão, ao nada fazer de bom. Por isso tornam-se rabugentos, envelhecem e morrem insatisfeitos. Procure você viver feliz como nós, pois alimentamo-nos, respiramos e reproduzimo-nos, tal como nos dá prazer. Assim, quando morremos, na verdade continuamos vivas em nossas sementes e crescemos de novo. Vá e ensine isso aos que, como você, podem ouvir nossas palavras. Fará muita gente feliz, livre da escravidão da hipocrisia.
O menino ainda era pequeno para saber a extensão do que lhe propunham as Árvores, mas concordou em levar essa mensagem aos homens. Entretanto as Pedras, que até então tinham-se mantido muito quietas, começaram a falar e disseram coisas aterradoras!
Uma Pedra maior e coberta de musgo, o que lhe conferia um ar ancião e sacerdotal, tomou a frente das demais e falou fundo, ecoando dentro da sua alma:
- Não, você não deve cometer a imprudência de levar aos homens a mensagem das Árvores. Nós somos Pedras frias e friamente julgamos. Estamos aqui há mais tempo do que elas e temos visto o transcorrer desta pequena História Universal dos humanos.
Antes de você, muitos receberam essa mensagem e foram incumbidos, por elas, de recuperar a felicidade que os hominídeos perderam ao ignorar as leis naturais. Todos quantos tentaram ajudar a humanidade foram perseguidos, difamados e martirizados. Cada um conforme os costumes de sua época: crucificados em nome da justiça, queimados em praça pública em nome de Deus e tantos outros martírios pelos quais você mesmo já passou várias vezes e se esqueceu...
Hoje você pensa que não corre mais perigo e aceita tentar outra vez. Quanta falta de senso! Quando começar a dizer às coisas que as Árvores transmitiram, vão primeiro tentar comprá-lo. Se você não sucumbir ao tilintar dos trinta dinheiros, então será preciso que seja realmente um forte para permanecer de pé, pois passarão a agredi-lo de todas as formas.
Mas o menino respondeu prontamente. Tomou um ramo em uma das mãos e uma pedra na outra, e bradou:
- Este é meu cetro. E este, o meu orbe. Com o vosso reino elemental construirei nosso santuário e nele reunirei os capazes de ouvir e de compreender. As rochas manterão do lado de fora os incapazes e as toras aquecerão, do lado de dentro, os que reconhecerem o valor deste reencontro.
As Árvores e as Pedras emudeceram. Depois as Árvores o ungiram com o orvalho sacudido pela brisa, e as Pedras deixaram cair em suas mãos o musgo primevo que lhes vestia, como que a abençoá-lo.
Nesse momento, os raios do Sol eram difusos por entre os ramos e a névoa da manhã. O menino olhou e compreendeu: se a luz fosse excessiva não ajudaria a enxergar, mas ofuscaria o entendimento. Então agradeceu aos ramos e à névoa. E mesmo às Pedras que o faziam tropeçar para torná-lo mais atento aos caminhos que percorria. E amou a todos... até aos homens!
(Extraído do Livro: Mensagens do Yôga - Swásthya Yôga)


Sítio do Pica-Pau Amarelo...


(a trupe do sítio)

Quando partimos o dia ainda nem havia amanhecido, nosso destino era conhecer o sítio do Pica-Pau amarelo (pode? Parece coisa da Emília!!!)... O tal (ou seja, o nosso, pois o do Lobato é em Visconde de Mauá - RJ, ou será Resende - RJ? Ah! sei lá, é tuido pertinho!) se situa entre as cidades de Mombuca e Capivari. Apesar de escolhermos uma trilha plana, sempre tem subida e obviamente, descida, e buracos, muitos buracos... Muita troca de marchas, paisagem pra lá de belas!!! Chegamos, aff... O lugar? Muito arborizado; perfeito... Fauna e flora, cenário de cinema holliwoodiano (comé que se escreve isto???)... Muitas flores de época; mas cadê o personagem da história... Não encontramos nenhum Pica-Pau! (Parece até música de Adoniran Barbosa... Nóis fumo, num incontremos ninguém... Nóis vortemo cuma baita de uma réiva)...

(querido e saudoso Adoniran)

Sem chateação, xá pra lá, fica pra próxima visita! Bom, de volta, resolvemos parar em Mombuca para conhecer o artista plástico Wesley Damico e seu atelier de decoração repleto de esculturas em madeiras. Wesley faz um trabalho de artes muito bacana alem de móveis como, armários expositor para boutiques, roupeiros pessoal e diversos objetos específicos a pedido do cliente; todos confeccionados em MDF, MDP ou BP. Muito criativo e design perfeito, vale a pena conhece-lo, fone 19-97919962.

(uma das obras de Wesley)

(outra de Wesley... ô meu, vê se faz uma bike aí... rsrsrs...)

Saímos da cidade, o sol pairando sob nossas cabeças, pedalar é preciso, ficar torrado não!!! Passamos uma dose de protetor e encaramos o ASTRO REI com força e coragem. Não dá pra dizer o tanto de suor e cansaço que deixamos pelo caminho!!! Na chegada ao lar, temos como costume ir até o Clube de Campo de Rio das Pedras para um bate papo com os amigos, um relaxamento, contemplação do belo, energia boa e harmonia perfeita; quando de repente o que aparece em frente a nossa lente!!! Três Pica-Paus, um de corpo rajado e cabeça cor amarela, outro todo marrom, porém assustado!!! O terceiro tem o corpo carijó e cabeça cor vermelha com um leve branco fazendo contorno nos olhos, maravilha!

(ói o bichinho aí gente!)
Mas este ainda não são os nossos, pq o nosso fotógrafo ainda não mandou as fotos, né Peeettteeer???
Emprestamos este da internet só para a criançada conhecer, depois nóis devorve!!!

Sejam bem vindo ao Paraíso! Pedalamos 37 km pra ver os Pica-Paus e eles vieram até nós! Coincidência????...Há uma Lei que rege todo esse momento mágico... Reflexão... Introspecção... Exaltação... Mas essa é outra história!!! IIIIIdddrrrrrooooobbbeee !!!
(Peter , César e Maçã pra BIKECO)