quarta-feira, 18 de maio de 2011

Caminho do Sol...

O dia ainda nem havia amanhecido, ou seja o nosso sol ainda nem se fazia presente, e nós já estávamos alí no posto Degáspari no centro de Rio das Pedras a nos encontrar... Eram por volta das 5:00hs da manhã e eu o Tatu, o Maçã, o Saltinho, o Peter, a Cris e seu filho Rodolfo calibramos os pneus, demos uma última checada nas máquinas e partimos rumo a cidade de Saltinho pela estrada vicinal de chão batido de terra onde tínhamos a incubência de nos encontrar com o casal Paulo e a Bete...

Bem ao chegarmos em Saltinho, ocorreu a primeira baixa, a Bete não pode nos acompanhar por causa de um imprevisto... Então fizemos um pit stop no posto do nosso amigo Zé Lúcio Cassano, demos um check'up na situação e saímos pela tangente rumo a Fazenda Milhã...

Neste intermeio até o Milhã, a bike do Saltinho começou a fazer nhéck-nhéck em um dos lados do pedal... aí a coisa começou a pitimbar! Soltou a vela do pedal direito... O problema é que por esta ninguém esperava, já que a dita cuja havia sido revisada na mesma semana... Precisamos aguardar a vinda do nosso carro de apoio dirigido pelo nosso companheiro Chicão que como sempre se dispoz muito prestativo!

Bike restaurada, é hora novamente de cair na estrada... Chegamos ao Milhã, e novamente o pedal do Saltinho se solta, então como a chave do nosso apoio não dava muita conexão, emprestamos uma de um conhecido do Paulão e resolvemos defitivamente o assunto...

Saímos rumo ao próximo ponto que era o Zuim, só que aí acontece outro imprevisto... Eu e o Maçã fomos indo na frente e passamos batido por uma das setas de indicação... resultado caminhamos uns 10Km à mais e quando vimos um tiozinho vindo com uma bike pelo caminho e perguntamos à ele sobre o caminho e nos informou do nosso erro... Quando decidimos voltar, eis que para nossa sorte, chega o apoio do Chicão! Botamos as bikes sobre a sua chevrolet e fomos ao encontro do restante da turma que nos aguardava no caminho correto...

Próxima parada, Monte Branco... "nestes dias tão estranhos, fica poeira se escondendo pelos cantos"... Estradão, poeira e sertão... eh sertãooooo!!! pedaladas... pedaladas... pedaladas... e da-lhe pedaladas... saímos da sofrida estrada de terra.. uma igreja azul na beira da estrada se faz presente em nossa retina... abenção nosso senhor... dai-nos força e segura nossa mão... entramos pelo asfalto e seguimos 2km por ela rumo ao bairro floresta... a visão neste trajeto é espetacular... montes verdejantes, cores vibrantes e ar puro...  




Continua na póxima semana!!!

domingo, 17 de abril de 2011

Outra vez na estrada...

Por tudo que é belo, para o tudo e para o nada, para o novo e para o velho, para o que nos afaga!!! Quando partimos o dia havia amanhecido. A manhã parecia igual a todas as outras, mas domingo é sempre especial... E o show do IRON MAIDEM??? Nosso enviado especial, companheiro e amigo Maçã foi, nos relata depois, e nós ficamos sem lugar no "Busão da Alegria". Só prá variar, pegamos uma subida quase sem final, situa-se ao lado do bairro Pombal, chegamos ao sítio Santa Tereza, muito bem arborizado, com um belo e grande lago de água verdes, parecido com olhos de boneca. Qual foi a nossa surpresa... uma cena nos chamou atenção, uma boneca (parecia gente) com uma corda presa no pescoço, e amarrado num galho de árvore!!! Cena de enforcamento!!! Lemdrando prática de vodú; muito conhecido na África, Haiti e alguns bairros dos EUA.

Vai acabar o bijú... Assopra que o pavio é curto... IIddrroooobbeee!!! Outra subida até a próxima mata, formada por Pinheiros do Paraná, beleza igual não há, depois de muito esforço e suor perdidos pelo caminho, chegamos ao local, que deveria estar a mata, procuramos aqui, ali e acolá; nada de mata somente cana, cana, cana e mais cana... Ficamos com vontade de pegar o sujeito, que fez aquilo e dar uma surra de gato morto!!! Nada contra os bichanos!!! Viu Lú??? É apenas uma força de expresão!!! É a troca que se faz pelo progresso desenfreado, capitalismo selvagem. Alguns dizem que nossa água será etanol, e nossa comida rapadura!!! Até agora não entendemos, quem trocou a ILHA PORCHÁ!!! rsrsrs Aquela mata foi fonte de inspiração, a boêmios e poetas, que passavam noites de luar intermináveis, decifrando constelações como o arqueiro, orion, etc... Apenas uma árvore solitária, permanece no local, com alguns pássaros, com seus cantos tristes...


Deixa pra lá, agora sim a estrada ficou rápida, alta velocidade, adrenalina à mil ea lua que nos pariu...aterrissamos num portal que passa debaixo da Rodovia do Açúcar...





Nosso destino era Usina São  José, do Grupo Faria. A Usina se mostrou bem organizada, muito bem cuidada, com seus maquinários, prontos para o início da safra, e assim, botar a cana prá moer, e destilar a mesma em etanol e depois fermentá-lá em açucar... ou vice e versa; ah sei lá o César que entende desse troço!!!













Fomos conhecer a nascente d'agua, que abastece, todas as casas da colônia, a trilha foi ficando perigosa, muita lama, de repente virou brejo... Não conseguimos ver a nascente, mas ouvimos o barulho d'agua caindo, como cachoeira dentro da mata escura!!!


Na volta paramos pra registrar de perto, o contraste do antigo com o novo... A Igreja Antiga do Bom Jardim, onde foi enterrado o Barão de Serra Negra, depois de algum tempo levado para a Cidade de Piracicaba. Com a Igreja Nova, da família Rúbio, vamos chegar mais perto, opa!!! que tombo, meu!!! Perdeu a trilha César??? rsrsrs









"Se o chão sumiu sob seus pés, e nada mais lhe acalmáááááá...Ôhhhhh criança.... Isso é só o fim... Isso é só o fim.."(o inconfundível Marcelo Nova do Camisa de Vênus)... Essa é pra você compadre Gustão!!!



O tombo não foi nada, difícil foi suportar o cheiro de lama podre, mas companheiro é companheiro!!! Quase no final do pedal, o cansaço era inevitável, que tal um descanso nesse sofá que alguém por descuido, deixou no acostamento da pista, perto da favela do Acário, na vicinal que liga Rio das Pedras à Rodovia do Açúcar.



É o fim da cobra, não sei porque gente assim, não vai morrer aonde tem CORVO!!! Vai acabar o bijú, assopra que o pavio é curto!!! IIIbbbrroooobbbeeee. Em breve estaremos pedalando o caminho do SOL (5.a feira Santa)... Peter , César e Maçã prá BIKECO.

segunda-feira, 28 de março de 2011

A arquitetura do universo

(esta é Sírius)

Amigos, façam uma pausa e perca uns poucos minutos a contemplar a mais pujante e grandiosa de todas as obras, na esperança de obter, desse exame, alguns ensinamentos, que possam servir de roteiro nas decisões e conduta geral futura. 
Apenas cerca de 8.000 estrelas podem ser observadas a olho nú, no firmamento. Um simples binóculo de teatro nos mostrará mais 13.000. Um teodolito comum nos fará descortinar as de 8ª grandeza, em número de 40.000. Uma pequena luneta astronômica já nos deixará atônitos, revelando-nos cerca de 100.000 outras, de cuja existência não suspeitávamos. Um telescópio de média potência descobrirá as estrelas de 10ª grandeza, cujo número excede 400.000.
E a progressão continua. Estima-se em 1 milhão o número de estrelas de 11ª grandeza, em 3 milhões as de 12ª, em 10 milhões as de 13ª, enfim em 45 milhões o número de estrelas até as de 14ª grandeza.
Mas não são só estas todas as estrelas. Os mais possantes telescópios modernos podem observar muito mais de 100 milhões de estrelas.
Os números se tornam tão enormes que nos esmagam com seu peso... Cem milhões! Cem milhões de outros soes, análogos ao nosso; centros de outros sistemas planetários, como o nosso; presidindo alguns milhões de milhões de mundos, como o nosso!
O sol, centro de explosões atômicas permanentes, é apenas 1 milhão e 400 mil vezes maior que a terra; sua temperatura é de 5.320 graus, é somente um entre 100 milhões de outros sois. Estes números, de tão grandes, se tornam inexpressivos. Pois bem, e para citar apenas três exemplos: a estrela Aldebaran é mil vezes maior do que o sol, e a Lambda da constelação de Touro tem uma temperatura superior a 40.000 graus; finalmente, a longínqua estrela de Canopus é mais de um milhão de vezes maior que o sol!
A terra gira em torno do sol a uma distância média de 149 milhões de quilômetros, e percorre por ano 936 milhões de quilômetros. A doce e encantadora luz, que os astros nos enviam, sem a qual estaríamos condenados a viver numa obscuridade, tão negra como a de um túmulo (se ainda assim tivesse sido possível a vida), esta doce e encantadora luz, que é o único modo de comunicação, que nos faz conhecer a existência do universo, viajando na velocidade inconcebível de 300.000 km/s ou 1 bilhão de km/h – 1 milhão de vezes mais rápida que um avião supersônico – gasta, ainda assim, 8 min e 17 s para vir do sol e fazer os dias na terra. Depois do sol, a estrela mais próxima é a alfa do Centauro, cuja luz leva 4 anos e 4 meses para chegar até a terra. A estrela mais brilhante, das noites sem lua, a alfa da constelação de Sírius, está a mais de 92 trilhões de quilômetros da terra, e sua luz percorre 10 anos no espaço sideral, antes de chegar até nós. A luz viaja quase 37 anos, para chegar da estrela polar; e assim por diante numa sucessão fantástica de distâncias fantásticas, até as nebulosas mais pálidas, perdidas no fundo dos céus e cuja luz teria empregado, segundo as estimativas, mais de 2 milhões de anos para chegar até nós.
Há, portanto, uma surpreendente transformação do passado em presente. Para o astro observado é passado, já desaparecido; para o observador é o presente, o atual. O passado do astro é, rigorosa e positivamente, o presente do observador. Como os aspectos do mundo mudam de um ano a outro, de estação a estação, e mesmo dia a dia. Pode-se conceber este aspecto como escapando no espaço e avançando no infinito, para se revelar aos olhos de possíveis contempladores longínquos. Cada aspecto é seguido por outro, assim sucessivamente, como série de ondulações, que levam ao longe o passado dos mundos, tornando presente para os observadores escalonados na sua passagem. O que cremos ver, presentemente, nos astros, já é passado; o que acontece atualmente não vemos ainda. Não é o estado atual do céu que é visível, mas sua história passada.
A propagação sucessiva da luz leva com ela através do infinito, a história antiga de todos os sois e de todos os mundos, num presente eterno.
A realidade metafísica da vastidão do universo é tal que se pode conceber a onipresença da criação, durante a eterna duração.
Nada no universo é, entretanto, mais surpreendente e mais magnífico do que as nebulosas, que são ao mesmo tempo cúpula e estrutura da sua arquitetura.
 Nas horas calmas e silenciosas das belas noites tranqüilas, qual o olhar pensativo, que jamais se perdeu nos vagos meandros da via láctea, na doce e celeste claridade desse arco luminoso, que parece apoiado em dois pontos do horizonte? Se apontarmos um telescópio para este arco de longínqua nuvem, aparentemente tênue e leve, centenas de milhares de estrelas, como picadas de agulhas na abobada celeste, povoarão o campo do instrumento. São ao todo 18 milhões! Como a via láctea se desenvolve, como uma cintura sobre o nosso céu, forçoso é admitir que o sol é uma estrela de via láctea. Mas existem outras 5.000 nebulosas irredutíveis, como a nossa via láctea. As mais surpreendentes e as mais belas são, sem dúvida, os cúmulos em espiral: uma espécie de fumaça de estrelas em evolução em torno de um foco central. Outras vezes, como na Grande Ursa, é uma nebulosa redonda  e brilhante, que apresenta, em seu centro, duas estrelas separadas por um círculo negro. Em outros casos ainda, como na constelação do Dragão, formam um anel brilhante. No cruzeiro do Sul, poder-se-á admirar com indivisível estupefação, um acúmulo de 110 estrelas de todas as cores, formando preciosa jóia.
Eis aí a Arquitetura do Universo: desde limites jamais atingidos, nem no passado, nem no presente, nem no futuro; através de abismos, sem profundidade, sem contorno, sem céu; no vácuo sempre aberto, sempre negro, sempre insondável; durante uma eternidade sem dias, sem anos, sem séculos, sem medidas.
Tal é o aspecto grandioso, esplêndido, aterrador, desses mundos, que evoluem através o espaço, diante do olhar estupefato do habitante da terra, nascido hoje para morrer amanhã, sobre uma gota perdida na noite infinita.

Qual o ensinamento supremo desse grandioso espetáculo? Qual a conclusão? Sejamos simples.
Nas atitudes, nas realizações, na vida enfim, procuremos sempre a simplicidade como meio de expressão e como norma de conduta.
A mediocridade dos pobres de espíritos se manifesta, exatamente, pela ostentação. Pela pseudo-importância que lhe advém da ignorância da sua própria ignorância, julgando tudo saber, exatamente porque tudo desconhece. Como cegos num quarto escuro, ou como topeira num buraco, inconscientes de sua incompetência, na aparente felicidade da estupidez, como a árvore que se agita ao vento.
Bolofos, vazios e arrogantes, esses importantes da mediocridade são, afinal de contas, uns pobres coitados, que tudo temem e que sofrem os males da incurável cegueira do espírito.
Sejamos simples.
Jamais ignoremos a nossa pequenez. Desfrutemos a verdadeira e calma felicidade dos que se sentem úteis, naquela agradável sensação silenciosa de capacidade produtora, mas sem arrogância, sem alarde.
Haverá obra de arte de maior profundidade, e ao mesmo tempo de maior simplicidade, do que sorriso da Gioconda? No entanto, para realizá-la, foi preciso todo o gênio e todo o saber de Leonardo.
Sejamos simples.
Façamos refletir, todas as nossas realizações, a compreensão de nossa própria humildade, diante da grandeza do universo. Procuremos exprimir a extrema fraqueza do homem, diante da força incomensurável da criação! Devemos, entretanto, através de nossa conduta correta, em nosso ofício, e com nossa arte, convencer as gerações da inutilidade e do absurdo dos embates sangrentos, que periodicamente abalam nosso minúsculo mundo. Talvez assim os chefes efêmeros da política desistam das ambições radícolas e cumpram o seu dever de governar e de trabalhar para o bem comum.
É realmente admirável a Arquitetura do Universo; tão grandiosa, tão imponente, que se torna impraticável descrever ou interpretar a extrema sensação de fragilidade da espécie humana, em presença da exuberante verdade da grandeza da Criação universal. É somente possível sentí-la. Sentindo-a, nos convencemos de que a finalidade da vida deve ser simplesmente, a paz de espírito, que se consegue com dignidade e com modéstia e não a glória, a qualquer preço, nem o fausto da riqueza mal adquirida.

Este texto encontrei num velho livro de uma escola de arquitetura do Rio de Janeiro e é de autoria de  Adhemar Fonseca, patrono da turma de formandos de 1955. Pesquisei sobre o autor e nada mais encontrei... achei-o de uma beleza e tamanho imensuráveis, apenas fiz algumas pequenas adaptações na linguagem para a nossa época, e, pensei logo em partilhá-lo com toda a humanidade, pois um tesouro desses não pode sucumbir às traças de um sebo...
(Arlindo Cesar Bonassa)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Trilha sem Fim...


O dia amanheceu com cara de que sol iria dar seu show, mas esta evidencia não tardou muito para mudar de situação... Logo o astro foi ofuscado pela névoa que cobria todo o nosso visual...

(A manhã estava assim)

Pegamos rumo a Fazenda Borsato, passamos pelo mini campo de golfe onde começamos a visualizar um pouco do estrago que a chuva dos últimos dias ocasionou nas estradas e matas ao redor das nossas cercanias...


(Fazenda Borsato)

Paramos diversas vezes para observar as nascentes d’água que brotavam ao lado da estrada e por vezes na própria estrada, bem como para contemplar um pássaro estranho que não conseguimos distinguir a sua espécie... Concluímos que o tal possa ser “alma de gato”, porém isto seria um tanto quanto contraditório, visto que esta espécie de pássaro possui hábitos noturnos... Também não foi possível fotografá-lo com perfeição, já que o dito cujo se parecia muito com os arbustos, mas o pouco que nos mostrou, era de uma beleza rara...

(Tatu contemplando as nascentes d’água)

Perdemos muito tempo ali, e decidimos acelerar um pouco.... Passamos pelo bairro Glebas sem nome (não sabemos o nome, iremos investigar!) que fica próximo ao Ceasa de Piracicaba...


(as Glebas)

Mais uma vez paramos para verificar os estragos da chuva, e a cena que pudermos observar, parecia muito com o que fica após a passagem de uma manada de elefantes na áfrica...

(Os estragos das chuvas)

Pedaladas aladas, vai acabar o biju... Assopra que o pavio é curto... Suco de milho... Idroooooooobeeeeeeeeeeeeee! Vocês não estão entendendo nada né???... Bem, isto é outra história! bósnia!!! Saímos da estrada do Ceasa, pegamos um atalho sentido ao Pesqueiro do Amigo Toneca. A trilha ficou furiosa, o mato estava à altura de nossas cabeças (depois de atravessar o matagal no peito um tombo foi inevitável; as pessoas pensam que pedalar é só alegria!!! rsrsrs); então saímos pela tangente, o percurso seguiu para o bairro campestre!!



(Cadê a trilha Peter?... “Oia” o tombo!!!)

Uma cena nos chamou atenção, uma pequena cabana feita de lona plástica, de longe parecia um touro a nos observar, a estrada ainda segurava a água da ultima chuva...

(Óia o boi aí gente, muuuuuuuuuu!!!)

(é um tatu...)

(Onde é que eu fomos parar? Bairro Campestre – Piracicaba...)

Chegamos ao Pesqueiro, tudo estava normal, mas o amigo Toneca (o bicho tava fumando como um saci pererê) e numa conversa nos disse: “Se a chuva parar, melhora muito”... Nós dissemos: “São as chuvas de março fechando o verão”... Uh! Isto me lembrou Elis... Que saudades que deu!

(Elis... Sem comentários)


O pesqueiro apresenta uma beleza rara, três lindos tanques, todos rodeados por belos coqueiros, alguns pé de frutas, pavões, patos e galinhas, criados à solta, as crianças se encantam!!!





(Pesqueiro Toneca)

Pausa concluída partimos de volta a Rio das Pedras, passamos pelo Viaduto da antiga Usina Santa Helena, (Hoje Cosan) Viaduto José Valdir Defavare, pedalamos um trecho pelo acostamento da Rodovia Valério Pedro da Silveira Martins, mas cadê o acostamento???. O mato invadiu o acostamento e, escondeu também as Placas de Sinalização da Rodovia. Isso é uma Vergonha!!! Será que as Autoridades Competentes não trafegam nesse local??? Será que só nós enxergamos, que esse local está Perigoso??? Ou será que só enxergam aquilo que lhe é conveniente, como fazem com outras coisas??? Será preciso acontecer mais quantos acidentes, para que alguém tome as devidas Providências??? Fica registrado nosso ALERTA!!! Passamos por detrás da mata, pois o acostamento não tinha condição... V. Sa. vejam abaixo com seus próprios olhos!!! Bom, a gente que tem vergonha na cara... ah! deixa pra lá... é a velha história de jogar pérolas aos porcos...



(Ôh vereadorsada! Vem carpi este mato, pô! Cuidado que tenho "tito" de eleitor, heim!)
 
Continuamos nosso pedal, até o Clube de Campo de Rio das Pedras, para um relax com amigos; entenderam por que denominamos trilha sem fim???  Abaixo, um relax no clube e na última foto nosso amigo New Wave, o Márcio e o filinho do Ton com seu belo dourado...


Assobra que o Pavio é Curto!!!! Rsrsrs
(Peter,César e Maçã para BIKECO ).

quarta-feira, 16 de março de 2011

Você sabia que...


3,2 Km pedalado em vez de dirigido (por automóvel) tira aproximadamente 1 Kg
de CO2 (gás carbônico) da atmosfera?

Que tal, dar uma forcinha pro planeta? Vamos lá!

terça-feira, 15 de março de 2011

Cora Coralina...


Não Sei

Não sei...
se a vida é curta ou longa demais
para nós,
mas sei que nada do que vivemos
tem sentido,
se não tocamos o coração
das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja
nem curta, nem longa demais,
mas que seja intensa, verdadeira,
pura...
Enquanto durar.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Terra...


Pequenina irmã, azul, harmoniosa
Neste teu flutuante e pacencioso silêncio
Olhar-te é olhar a mim mesmo
Estamos juntos neste Universo maravilhoso...
Não somos sós
Somos parte que compõe o Todo
Somos irmãos e respiramos o mesmo sopro de Vida
Desculpa te pede este irmão em nome dos que ainda não acordaram...
E cospem em tua face linda – teu solo que nos sustenta
Contaminam o teu sangue – a água que nos dá de beber e limpa nossa podridão
Queimam teus cabelos – as florestas que nos alimentam
Envenenam tua aura – o ar que respiramos e nos faz viver...
Peço-te misericórdia pelos tantos “Judas” que te trocam por moedas
Tolos, não te reconheceram e cegos, não percebem o que fazem. Perdoai-os!
Mas não vou parar de gritar enquanto não acordar o último ignorante
Defender-te-ei até a morte, minha preciosa irmã...
E hoje eu te prometo: - Alguns muros vão me ouvir, ah, se vão!
Por que quem vos fala é o sublime, é a centelha
Aquele que te reconheceu...
É a voz do Amor!

(Arlindo Cesar Bonassa - Tatu)