quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Destruição da Vida Marinha... Progresso a qualquer custo???

Animais devem morrer pela contaminação ou de fome, preveem especialistas.

O vazamento de óleo na bacia de Campos, no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro, provocou uma mancha de 162 km² no mar, o equivalente a metade da baía de Guanabara. Essa situação preocupa ambientalistas, que alertam para o risco de morte dos animais.

Segundo a Chevron, a mancha, localizada a cerca de 120 km do litoral de Campos, está se afastando da costa na direção Sudeste, ou seja, em direção ao continente africano. O volume de óleo acumulado na área é de 521 a 882 barris - até 140 mil litros.

De acordo com Aristides Sofiati, da UFF (Universidade Federal Fluminense) em Campos dos Goytacazes, o acidente serve de alerta para os riscos da corrida pelo pré-sal. Nesta quarta-feira (16), ele disse temer que a ansiedade com a grande quantidade de poços de petróleo na região faça com que as empresas fiquem menos atentas a segurança nas escavações.

O biólogo Mário Moscatelli, do Rio de Janeiro, acrescenta que a tragédia ambiental também mostra a importância do Estado do Rio de Janeiro receber um percentual maior no pagamento dos royalties do petróleo.

- Se a mancha chegar nas praias de Macaé, quem vai ter que arcar com a recuperação do litoral não vai ser o governo dos Estados do Norte ou Nordeste do país, mas os governos do Rio de Janeiro e de Macaé.

Moscatelli questiona ainda a falta de informações de órgãos oficiais sobre o acidente.

- Apenas a empresa responsável está divulgando as informações sobre o vazamento. É preciso ter o outro lado. Será que o vazamento é mesmo do tamanho que os responsáveis dizem que é? Os técnicos do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais) já estiveram no local?

A assessoria de imprensa do Ibama informou que os técnicos foram ao acidente e que acompanham todo o processo. Na tarde desta quarta-feira, eles se reuniram para avaliar o andamento dos trabalhos.

A multinacional americana Chevron, responsável pelo campo do Frade, situado a 370 km a nordeste da costa do Rio, e pelo combate ao vazamento, informou que a situação está controlada e que não há indícios de fluxos de fluido no poço. Mesmo assim vai continuar monitorando a região, até a chamada selagem.

A empresa assegurou que o trabalho foi mantido nesta quarta-feira, apesar do mau tempo que atinge o litoral fluminense.

Contaminação:

O vazamento do poço já contaminou toda a área, diz Sofiati. Ele lamenta que esses reflexos serão sentidos por muito tempo.

- A área vai ficar marcada, independentemente do sucesso dos trabalhos de limpeza da empresa. Toda a cadeia alimentar está comprometida. Os animais que não morrerem em consequência direta do contato com o óleo, irão morrer de fome ou procurar alimento em outra área, deixando a região morta.

Moscatelli lembra que as baleias vão ser as principais vítimas.

- Elas estão em período de migração para o Sul do país e, se a mancha de óleo estiver no caminho, podem adoecer com o contato ou ficar desorientadas. De qualquer maneira, elas serão afetadas.

No caso do vazamento no golfo do México, em julho do ano passado, além da quantidade de óleo ser maior, a substância ficou confinada dentro do golfo. Na baía de Campos, o vazamento foi em mar aberto, onde o óleo pode ser espalhar conforme a força e direção do vento e das correntes.

O vazamento foi descoberto na noite da última quarta-feira (8). De acordo com a empresa, ele teria sido causado por uma rachadura no solo. Além da tentativa de tapar o buraco com lama pesada e cimento, boias de contenção tentam impedir o deslocamento da mancha e absorver o óleo.

Fonte: R7

Fim do sofrimento...

Morre cão (Lobo) arrastado em Piracicaba, SP.


Lobo teria alta nesta quarta-feira (16). A ONG Vira Lata Vira Vida informou no início da madrugada desta quarta-feira (16) que o cachorro rottweiller Lobo morreu por "complicações no seu quadro clínico". O animal, que foi arrastado preso a um carro por quarteirões no último dia 2 de novembro, teve uma das patas dianteiras amputada na segunda-feira (7).

Segundo o comunicado, postado na página oficial da ONG no Facebook, Lobo foi acompanhado por uma equipe durante 15 dias de "luta". A entidade pretende divulgar detalhes sobre a morte do animal ainda hoje, após necropsia.

Multa ao tutor:

No último dia 9, a Prefeitura de Piracicaba (160 km de São Paulo) comunicou que iria multar o 'tutor' do animal. A informação foi confirmada pela Secretaria da Saúde ao UOL Notícias. A intenção da administração é aplicar a multa por maus-tratos. A pena máxima prevista na legislação municipal para esse tipo de crime é de R$ 1.500.

A secretaria informou que a Procuradoria Geral do Município orientou o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) a aplicar a multa após a conclusão do inquérito policial, que corre na Polícia Civil desde a semana passada.

Crime:

O 'tutor' do cão, o mecânico Cláudio César Messias, alegou à polícia que arrastou o cachorro por acidente. Ele disse que transportava o animal na caçamba do veículo. O 'tutor' justificou-se, dizendo que fugiu do local do crime porque achou que o cão já estivesse morto.

Duas testemunhas, no entanto, contaram à polícia que Messias disse que queria matá-lo. Foram eles que gritaram para que o mecânico parasse o veículo enquanto arrastava o cão.

O presidente da SPPA (Sociedade Protetora dos Animais), Luiz Américo Chittolina, entrou com uma representação no Ministério Público na última sexta-feira, pedindo punições contra o 'tutor' do animal.

Além da multa da prefeitura, Messias também deve ser multado pela Polícia Ambiental por maus-tratos, baseada na lei federal número 9.605/98 de crime ambiental, que prevê multa de R$ 1.500. O mecânico, no entanto, pode recorrer.

Messias foi procurado para se manifestar sobre o caso, mas não foi localizado.

Nós da Bikeco estamos de luto e indignados... 

fonte: uol

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Homenagem...

Oswaldo Montenegro

Oswaldo Viveiros Montenegro (Rio de Janeiro, 15 de março de 1956) é um músico brasileiro. Apresenta um programa no Canal Brasil. É casado com a atriz Paloma Duarte. Carioca do bairro do Grajaú. Oswaldo é um caso excepcional de precocidade musical. Sem nunca ter estudado música regularmente, começou desde a tenra infância a ser influenciado por ela. Primeiro, na casa de seus pais no Rio de Janeiro: a mãe dele tocava piano, seu pai tocava violão e cantava.A segunda influência foi mais forte. Aos oito anos, mudou-se, com os pais, para São João Del Rey, cidade mineira poética e boêmia, onde as serestas aconteciam todas as noites e as pessoas juntavam os amigos em casa para passar as noites tocando e cantando. Ao mesmo tempo, Oswaldo foi atraído para a música barroca das igrejas. Nesta época, teve aulas de violão com um dos seresteiros da cidade e compôs sua primeira canção, Lenheiro, nome do rio que banha São João del Rey. Venceu um festival de música com apenas 13 anos, no Rio de Janeiro, onde voltou a morar. A decisão de se tornar um músico profissional veio com a mudança para Brasília, em 1971. Na capital federal, começou a ter contato com festivais e grupos de teatro e de dança estudantis. Fez seus primeiros shows e aos 17 anos a decisão de viver da música se tornou definitiva. Mudou-se novamente para o Rio, mas já havia adotado Brasília como a terra de seu coração e tema constante de sua obra. Também seus parceiros preferidos foram amigos que fez ali, como José Alexandre, Mongol e Madalena Salles, entre outros. Foi ainda em Brasília que tomou contato com a música erudita nos concertos do Teatro Nacional. Não só assiste aos concertos com seus amigos músicos, entre eles o maestro Otávio Maul e a família Prista Tavares, mas entra pelas madrugadas conversando sobre técnica e teoria musicais. Autodidata, devora livros sobre história da música. A partir daí, morando no Rio mas com os olhos e o coração postos em Brasília, sua carreira deslancha. Tem música classificada no último Festival da Canção da Rede Globo, o primeiro de repercussão nacional de que participa (1972), escreve e encena seu primeiro musical (1974-1975), lança três discos no espaço de três anos (1975-1978) e vence festival na TV Tupi com seu primeiro megasucesso, Bandolins (1979). Mesmo com tanto sucesso, decide retornar a Brasília para montar em 1982, outro espetáculo musical, Veja Você, Brasília, com artistas locais. Deste espetáculo participam as ainda desconhecidas Cássia Eller e Zélia Duncan. Depois desta, viriam outras peças de teatro musical, uma particularidade bem marcante na trajetória de um músico brasileiro e que resgata uma maneira de divulgar música abandonada na primeira metade do século 20. São mais de 14 peças musicais, todas recorde de público e algumas, como Noturno”, “A Dança dos Signos” e “Aldeia dos Ventos, estão em cartaz há mais de 15 anos e com montagens por todo o país. Em 1985, participa de outro Festival da TV Globo, com a música O Condor, com acompanhamento de um coro de 25 cantores negros. Não para de gravar discos. Até 2006, são 34. Composições suas são interpretadas por Ney Matogrosso, Sandra de Sá, Paulinho Moska, Zé Ramalho, Alceu Valença, Zizi Possi, Zélia Duncan, Jorge Vercilo, Altemar Dutra, Gonzaguinha, Sivuca, Tânia Maya, entre outros. Até a atriz Glória Pires cantou em participação especial de um disco seu (1985). Em 1994, Oswaldo lança seu primeiro livro - O Vale Encantado - um livro infantil, no mesmo ano indicado pelo MEC, através da Universidade de Brasília, para ser adotado nas escolas de 1º grau. Em 1997, adapta o livro para vídeo. Em 1995 lança o cd “Aos Filhos do Hippies” com participação de Carlos Vereza e Geraldo Azevedo. Em 1997, Oswaldo reencontra Roberto Menescal. Durante a conversa, surge o tema “letras de músicas da MPB que são verdadeiros poemas”. Daí vem à idéia do CD “Letras Brasileiras”. Menescal produz o CD, que é lançado no mesmo ano, e participa da tournée do show. Ainda em 97 grava e lança o vídeo “O Vale Encantado”, que conta no elenco com a participação de Zico, Roberto Menescal, Fafy Siqueira, Luísa Parente, Tânia Maya e Madalena Salles. É lançado, também, o CD do mesmo nome. Lança, também, nesse mesmo ano, o CD do espetáculo “Noturno”, pela Tai Consultoria em Talentos Humanos e Qualidade. Em 1998 recebe o título de cidadão honorário de Brasília, concedido pela Câmara Legislativa do DF. Nesse mesmo ano, Oswaldo volta às montagens teatrais. Monta novamente “Léo e Bia”, numa versão mais madura e coerente com a postura que ele tem, atualmente, daquela história. Grava o CD homônimo, também com Menescal. Monta, ainda, com elenco de Brasília, a 2ª versão de “A Aldeia dos Ventos”. Em 1999, apresenta 3 espetáculos, no Teatro de Arena, no Rio de Janeiro: “Léo e Bia”, “A Dança dos Signos” e o inédito “A Lista” com a participação da atriz Bárbara Borges e do cantor Rafael Greyck, lançando, nessa temporada, os CDs dos 2 últimos. Em 2000, comemora os 20 anos de carreira com o show “Vinte Anos de Histórias” e com os CDs “Letras Brasileiras ao Vivo” e “Escondido no Tempo”. Dedica-se, também, à série “Só Pra Colecionadores”, de CDs independentes, de tiragem limitadíssima, vendidos apenas via internet. Neste ano seus fãs criam seu primeiro fã-clube virtual, o OMOL (Oswaldo Montenegro online), onde admiradores de seu trabalho, através de um site na internet e posteriormente no ORKUT, se reúnem para conversar e interagir sobre sua obra e sobre a obra de artistas que com ele trabalharam. Em 2001 monta em SP a peça “A Lista” com a participação de Bruna di Tullio e Mayara Magri no elenco. Em 2002 lança o CD “Estrada Nova”, cuja turnê bate recorde de público. Neste cd são gravadas novas músicas em parceria com Mongol. Em 2003 regrava a uma nova trilha de “A Aldeia dos Ventos”. Em 2004 lança o CD “Letras Brasileiras 2”, em parceria com Roberto Menescal, além do programa “Tipos”, no Canal Brasil, no qual retrata com músicas, textos e desenho animado, tipos humanos como a bailarina gorda, o chato, etc… Em 2005 lança CD e DVD “Oswaldo Montenegro - 25 Anos de História”, que alcançam, ambos, a marca das 100 mil cópias. Em 2006 lança, no Canal Brasil, em parceira com Roberto Menescal, o programa Letras Brasileiras, apresentado por ambos. O programa foi inspirado no CD e no show que Oswaldo e Menescal apresentaram em 1997 por todo o país. Monta no Rio de Janeiro a peça “Tipos” e remonta Aldeia dos Ventos, com participação da atriz Camila Rodrigues, com a “Cia Aqui entre nós”. Em 2007, lança o cd e DVD “A Partir de Agora”, gravando músicas inéditas com convidados como Alceu Valença, Zé Ramalho, Eduardo Costa, Diogo Guanabara e Mariana Rios. Em 2007 também faz parceria com o irmão Deto Montenegro na montagem do “Tipos” em São Paulo, na Oficina dos Menestréis. Peça que estará em cartaz em setembro no Teatro Dias Gomes.

Musicais:

* João Sem Nome - 1975
* Labirinto - 1977
* Veja Você Brasília - 1981
* Cristal - 1982
* A Dança dos Signos - 1983 e 1999
* Léo e Bia - 1984, 1999 e 2006
* Os Menestréis - 1986
* Aldeia dos Ventos - 1986 e 2006
* Noturno -1991
* Mayã - 1992
* Vale Encantado - 1997
* A Lista - 1999
* Lendas da Ilha - 2000
* Tipos - 2006

Discografia:

* Sem Mandamentos (1975) Som Livre Compacto simples
* Trilhas (1977) Independente LP
* Poeta maldito… Moleque vadio (1979) WEA LP, CD
* Oswaldo Montenegro (1980) WEA LP, CD
* Asa de Luz (1981) WEA LP
* A Dança dos Signos (1983) Philips LP
* Cristal. Trilha sonora da peça (1983) PolyGram LP
* Brincando em cima daquilo (1984) LP
* Drops de Hortelã. Oswaldo Montenegro e Glória Pires (1985) PolyGram LP
* Os Menestréis (1986) Independente LP
* Aldeia dos Ventos (1987) Independente LP
* Oswaldo Montenegro ao vivo (1989) Som Livre LP, CD
* Oswaldo Montenegro (1990) Som Livre CD
* Vida de Artista (1991) Som Livre LP, CD
* Mulungo (1992) Som Livre CD
* Seu Francisco (1992) PolyGram CD
* Aos filhos dos hippies (1995) Albatroz CD
* O Vale Encantado (1997) Albatroz CD
* Noturno (1997) Independente CD
* Letras Brasileiras (1997) Albatroz CD Léo e Bia (1998) Albatroz CD
* Aldeia dos Ventos. Arte em construção (1998) Albatroz CD
* A Dança dos Signos 15 anos (1999) Independente CD
* Letras Brasileiras ao vivo (1999) Albatroz CD
* A lista (1999) Independente CD
* A lista. Trilha sonora do musical (1999) Independente CD
* A lista (1999) Independente single
* Letras brasileiras ao vivo (1999) Albatroz CD
* Escondido no tempo (1999) Panela Music CD
* Telas. Só para colecionadores (2000) Independente CD
* Entre uma balada e um blues (2001) Ouver Records CD
* A lista (2001) Jam Music CD
* Estrada nova (2002) Jam Music CD
* Letras brasileiras II (2003) Albatroz CD
* Aldeia dos ventos (2004) Jam Music CD
* Ao vivo - 25 anos (2004) Warner CD e DVD
* Léo e Bia 1973 (2005) Jam Music CD
* A partir de agora (2006) Wea CD e DVD
* Intimidade (2008) - CD e DVD
fonte: http://www.camaleaodownloads.com

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tornado atinge Rio das Pedras e região...

 (bikeco reporter - Tatu) 
A origem dos ciclones é ainda um mistério para os cientistas. Ninguém sabe direito como se formam essas monstruosas colunas, que carregam uma energia equivalente a de uma bomba atômica de 20 quilotons. É uma grande massa de ar que executa um movimento giratório muito rápido, mudando muito depressa de lugar na superfície da Terra, igual a Terra que gira ao redor do Sol, sem parar de girar ao redor dele. Quando isso ocorre, o mar pode ser violentamente perturbado. Algumas vezes, na região que gira ,fica com muito pouco ar, e o tornado gira como se fosse uma coluna oca. Então a água situada abaixo é sugada e passa a ocupar o espaço quase vazio que existe dentro da coluna, formando-se assim a tromba marinha ou tornado.
O tornado é uma coluna ondulante de nuvens, com diâmetro de menos de 2km, que se desloca a uma velocidade de 30km/h a 60km/h. Ele ocorre com a chegada de frentes frias, em regiões onde o ar está mais quente e instável. Estima-se que a velocidade do vento dentro do funil possa atingir 450km/h ( o cálculo por meio de instrumentos é inviável, porque eles são destruídos pela força da tempestade ). Os tornados são os mais destruidores de todas as perturbações atmosféricas, mas a área afetada por eles é limitada. Os tornados mais intensos costumam acontecer no centro-oeste dos Estados Unidos e na Austrália.

Formação de um tornado:

1- Antes do desenvolvimento da tempestade, uma mudança na direção do vento e um aumento da velocidade com a altura criam uma tendência de rotação horizontal na baixa atmosfera. Essa mudança na direção e velocidade do vento é chamada de cisalhamento do vento.

2- Ar ascendente da baixa atmosfera entra na tempestade inclinada e o ar em rotação da posição horizontal muda para a posição vertical.

3- Então há a formação de uma área de rotação com comprimento de 4-6 km, que corresponde a quase toda extensão da tempestade. A maioria das tempestades fortes e violentas são formadas nestas áreas de extensa rotação.

4- A base da nuvem e sua área de rotação são conhecidas como wall cloud. Esta área é geralmente sem chuva.

A palavra tornado veio da palavra espanhola Tornada, que significa tempestade. Um tornado sobre a água é denominado tromba d'água. Tornados geralmente tem um tempo de vida de alguns minutos e raramente duram mais do que uma hora. Tornados são ventos ciclônicos que giram com uma velocidade muito grande em volta de um centro de baixa pressão. São menores que os furacões e seu tempo de vida também. Um tornado pode ter uma largura tanto menor do que 30 metros, quanto maior do que 2,5km. Os menores tornados são denominados mínimos e os maiores de máximos. Um mínimo irá durar não mais do que alguns minutos, deslocar-se um quilômetro e meio e ter ventos com velocidade de 160km/h. Um máximo pode deslocar-se 320km ou mais, durar até 3 horas e ter ventos com velocidade superior a 400km/h.
O tornado percorre um caminho muito irregular. Quando o funil toca o solo, ele pode mover-se em linha reta ou descrever um trajeto sinuoso. Ele pode até duplicar-se, pular lugares ou formar vários funis. A maioria dos tornados do Hemisfério Norte deslocam-se do sudoeste para o nordeste e possuem rotação em sentido anti-horário. No Hemisfério Sul, os tornados possuem rotação horária.

Assim como os terremotos possuem a Escala Richter para medir sua intensidade, os tornados possuem a "Fujita-Pearson Tornado Intensity Scale", ou seja uma escala usada pelos meteorologistas para medir a intensidade dos ventos de um tornado. Essa escala foi nomeada em homenagem aos dois homens que a desenvolveram: Dr. Theodore Fujita e Allan Pearson, diretores do Centro de Previsão de Tempo de Kansas City, nos EUA.

A Escala Fujita (mais comum denominada assim) está representada na tabela abaixo:

Classificação Velocidade do Vento(km/h) Danos
F0 ate 110 Leve
F1 111-180 Moderado
F2 181-250 Considerável
F3 251-330 Severo
F4 331-420 Devastador
F5 421-510 Inacreditável
F6 511-610 Fora de Série
O furacão é uma tempestade que se forma nas áreas tropicais, sobre os oceanos, provocando ventos de até 300Km/h. Normalmente, possui entre 450Km e 650Km de diâmetros e a distribuição do vento e das nuvens ao seu redor é igual. Em seu centro, conhecido por "olho da tempestade", em que predominam as baixas pressões, não há chuva, os ventos são brandos e o céu é praticamente limpo. Essa tempestade é chamada de Furacão quando ocorre no oceano Atlântico e de Tufão, quando acontece no pacífico.

Os termos furacão e tufão são nomes regionais para intensos ciclones tropicais, sendo este último um termo genérico para um centro de baixa pressão não-frontal de escala sinótica sobre águas tropicais ou subtropicais com convecção organizada(por exemplo, tempestades) e intensa circulação ciclônica à superfície.
Ocorrência ciclogênese tropical devido a esses fatores:

1. Águas oceânicas quentes(pelo menos 26,5°C) em uma camada suficientemente profunda, cuja profundidade não se sabe ao certo mas deve ser pelo menos da ordem de 50m. Essas águas quentes alimentarão a engrenagem térmica do ciclone tropical.

2. Uma atmosfera que se resfrie rapidamente com a altura para que seja potencialmente instável à convecção úmida, sendo essa atividade convectiva responsável pela liberação do calor armazenado nas águas para o interior do ciclone.

3. Camadas relativamente úmidas perto da média troposfera (5km). Níveis médios secos não conduzem ao contínuo desenvolvimento de atividade convectiva em uma vasta área.

4. Uma distância mínima de pelo menos 500km da linha do Equador. Para ocorrer ciclogênese tropical, há o requisito de uma Força de Coriolis não desprezível para que o centro de baixa do distúrbio seja mantido.

5. Um distúrbio pré-existente próximo à superfície com vorticidade e convergência suficientes. Ciclones tropicais não podem desenvolver-se espontaneamente, pois necessitam de um sistema levemente organizado com rotação considerável e influxo nos baixos níveis.

6. Valores baixos de cisalhamento vertical de vento entre a superfície e a alta troposfera. Valores altos de cisalhamento desfavorecem ciclones tropicais incipientes e podem prevenir sua origem ou, no caso de um ciclone já formado, pode enfraquecê-lo ou até mesmo destruí-lo dada sua interferência com a organização convectiva em torno do centro do ciclone.

Os ciclones tropicais são regionalmente denominados da seguinte maneira:

* furacões - no Oceano Atlântico Norte, Oceano Pacífico Nordeste a leste da linha internacional da data e no Oceano Pacífico Sul a leste da longitude 160°E;

* tufões - no Oceano Pacífico Noroeste a oeste da linha internacional da data;

* ciclone tropical severo - no Oceano Pacífico Sudoeste a oeste da longitude 160°E e no Oceano Índico Sudeste a leste da longitude 90°E;

* tempestade ciclônica severa - no Oceano Índico Norte;

* ciclone tropical - no Oceano Índico Sudoeste.

Um centro de baixa pressão não-frontal passa por vários estágios até atingir a condição de furacão, sendo classificados de acordo com o vento sustentável de superfície:

* máximo até 17 m/s - depressões tropicais;

* máximo entre 18 e 32 m/s - tempestade tropical;

* máximo acima de 33 m/s - furacões, tufões...

DIFERENÇA ENTRE FURACÕES E TORNADOS

Embora ambos sejam vórtices atmosféricos, eles tem muito pouco em comum. Tornados tem diâmetros de centenas de metros e são produzidos por uma única tempestade convectiva. Por outro lado, ciclones tropicais tem diâmetros da ordem de centenas de quilômetros, sendo comparável a dezenas de tempestades convectivas. Além disso, enquanto tornados requerem um forte cisalhamento vertical do vento para sua formação, ciclones tropicais requerem valores baixos de cisalhamento vertical para se formar e crescer.

Os tornados são fenômenos primariamente continentais, de modo que o aquecimento solar sobre o continente usualmente contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início ao tornado (embora também existam tornados sobre o mar, que são chamados de trombas d'água).
Em contraste, ciclones tropicais são fenômenos puramente oceânicos que morrem sobre o continente devido à quebra no suprimento de umidade. Seu ciclo de vida é de alguns dias, enquanto que o ciclo de vida de um tornado é tipicamente alguns minutos.

* Um ponto interessante é que quando um ciclone tropical está sobre o continente seus ventos de superfície decaem mais fortemente com a altura promovendo, assim, forte cisalhamento vertical do vento que permite a formação de tornados.
 
CICLONE MAIS DEVASTADOR

O pior ciclone de que se tem conhecimento ocorreu em 12 de novembro de 1970 no Paquistão Oriental , quando morreram entre 300 e 500 mil pessoa . Foram registrados ventos de até 240km/h e uma onda de 15 m de altura atingiu a costa do Paquistão Oriental, o delta do ganges e as ilhas do Bhola, Hatia,kukri mukri e manpura.


MAIOR NÚMERO DE MORTOS EM UM TORNADO
 
Um tornado que atingiu Shaturia , Blagladesh, a 26 de abril de 1989, matou em torno de 1.300 e desabrigou 50 mil pessoas.

MAIORES DANOS MATERIAIS POR UM TORNADO

Uma série de tornado que atingiu os estados de Indiana, Wisconsin, Illinois, Iowa, Michigan e Ohio, nos EUA, em abril de 1985 , matou 271 pessoas , feriu milhares de outras pessoas e causou prejuízos de mais 400 milhões.

MAIOR NÚMEROS DE DESABRIGADOS POR UM TUFÃO

O tufão "Ike", com ventos de 220Km/h, que atingiu as Filipinas a dois de setembro de 1985, matou 1363 pessoas, feriu 300 e deixou 1,12 milhões de desabrigadas.

MAIOR NÚMEROS DE MORTOS EM UM TUFÃO

Cerca de 10 mil pessoas morreram em virtude de um tufão, com ventos de até 161Km/h, que atingiu Hong Kong em 18 de setembro de 1906.

Fonte: http://www.bodas.hpg.ig.com.br/Viagens/1/index_hpg.html


Veja abaixo algumas imagens dos estragos deixados pelos fortes ventos em Rio das Pedras no último sábado (29.10.2011) que teve início por volta das 21:00 hs e não durou mais que 0:30min. 


 Quadra Esportiva da Escola D. Bruna

 Biblioteca Municipal

 Escola de Comércio


 Rua Dr. João Batista






 Clube de Campo



 Av. Dr. Darwin do A. Viegas

 Av. dos Operários

  Rua Prudente de Moraes








  Praça Municipal




 Rua Dr. Mário Tavares

 Rua Joaquim Leite

Com certeza, esta é umadas notícias que não gostaríamos de dar, porém a realidade nos aponta três coisas:
1º A natureza cobra o que é dela e o homem é indefeso diante de tal poder;
2º Não temos (o Brasil) planos de emergência para situações de catástrofes, haja visto que o próprio Prefeito Marcos e seus secretários passaram a noite trabalhando para amenizar os transtornos (parabéns!). Já tem gente dizendo que isto é politicagem. Mas porque quem diz também não foi para a rua ajudar e assim aparecer também??? Me parece que tinha galho para todo mundo!!!;
3º Rio das Pedras precisa criar um Departamento de Defesa Civil. Isto é fato!!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Destaque da Santos Offshore

A Bikeco, na pessoa de Arlindo Cesar Bonassa, esteve participando na semana de 18 a 21 de outubro último na 5ª Santos Offshore Oil and Gas Expo 2011. O evento que que é promovido pelo Sebrae-SP, reúne fabricantes, distribuidores e prestadores de serviços voltados para o seguimento da Cadeia de Petróleo e Gás da Costa da Mata Atlântica. O objetivo da feira é oferecer oportunidades de negócios a teia que interliga os diversos setores que envolve o processo de exploração e comercialização do petróleo e gás da Bacia de Santos e pré-sal. A meta da Petrobrás é chegar em 2017 com uma capacidade de produção de 1,2 milhão de barris diários. Dentre os expositores, tivemos o prazer de conhecer o importante trabalho da Aiuká Consultoria em Soluções Ambientais, onde na presença de seu coordenador o médico veterinário Rodolfo Silva, trocamos algumas idéias à respeito de desenvolvimento e sustentabilidade, bem como das dificuldades de se implementar projetos de edução ambiental e de captação de recursos por motivos de resistência e falta de comprometimento/consciência das corporações... Pensando globalmente e agindo localmente, vale a pena conhecer um pouco deste trabalho. Para conhecer mais sobre a Aiuká, acesse o site: http://aiuka.com.br. Parabéns a toda equipe Aiuká!!!




segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Deus Me Livre...


Como parte do treinamento do Marcelo para o Everest, fomos mais uma vez embrenhar mato adentro, desta vez na cidade de Brotas-SP, onde tínhamos por destino desafiar a temida trilha do Deus Me Livre, localizada na região serrana entre Brotas e Itirapina. Este logo acima desenvolvi inspirado em alguns fatos, sentimentos e emoções vividas na região e em especial na trilha. A ferradura simboliza o contorno que a trilha faz ladeando a serra e nos faz lembrar desta sapata dos nossos serviçais irmãos quadrúpedes, os cinco furos representa a equipe, ou seja cada um dos elementos que participaram (Tatu, Tico, Marcelo, Peti e Ivan), o lobo representa o espírito aventureiro, a força interna que nos induz a lutar e vencer os desafios e o galo... ah! este é uma história à parte!!!
 
Na verdade a história começa um dia antes no frio do Camping da Fazenda Palmeiras (aquí não se vê um só corinthiano... por quê será?), bem lá em cima se vê a Cristina (esposa do Chicão do violão aí à direita), eu, o Saltinho com seu filho Rudi, o Chicão e o Peter... calma que tem mais gente!  Tem a turma da Bike, Saltinho, Peter, Cristina e Rodolfo que seguirão outras trilhas...

    
Aqui eu enganando todo mundo... ou todo mundo me engando... finjo que toco e canto e todo mundo acredita, ou será que todo mundo finge e eu acredito??? Deixando a profundidade de lado... (Belchior), fomos dormir (lá para às 24hs) que o dia seria árduo... Aqui entra a história do galo!!! 


Vou dar um conselho sério à vocês... quando você for acampar a primeira pergunta a fazer a pessoa que lhe atender é: Você tem um galo aí? Se a resposta for sim! Só resta 02 opções; ou você dá um cavalinho de páu, volta quente para trás e procura outro lugar para acampar ou então compra o galo e manda prepará-lo com polenta, por que senão meu filhinho... se irá ficar que nem eu... a noite todinha acordado!!! Principalmente se o galo estiver desregulado e cantar de 10 em 10 minutos... o bicho começou a cantar 1/2 noite e só parou às 07 da matina meu chapa! Saca cara?
Deixa eu falar um pouco do Sansão, meu! É esse cachorro boxer na foto acima, entre a barraca e a pick'up... Essa doce criatura virou nosso mascote... nos acompanhou a trilha toda... vocês precisam conhecê-lo! Olha ele aí embaixo de novo...


Aqui aguardávamos a saída do café... (Ivan, Peti, eu, Marcelo e o Sansão)... e o Tico do outro lado da máquina fotográfica!

 Ânimos aquecidos... é nós na estrada outra vez... saída às 08hs da Faz. Palmeiras...

 

Um pouco adiante (02Km da Palmeiras) ao fundo da foto já se pode vislumbrar 75 metros de queda d'água do Saltão... é onde fazemos o rapel...


Com estas belas paisagens eu lhe convido a esperar pelos próximos capítulos, onde estaremos narrando o desfecho de mais esta aventura... no mais, um forte abraço de toda equipe bikeco... agora também trekking...

...Descemos serra abaixo, metros e metros de desnível, muitas pedras soltas e um pó muito fino parecendo um talco rubro que cobria toda a trilha, tudo agravado por uma estiagem que deixou a paisagem seca. A esta altura o calor era nosso principal adversário... Mas a equipe se mantinha firme! Chegamos lá embaixo, já em Itirapina nossos olhos pairavam a contemplar o paredão em forma de ferradura... Alí bem à nossa frente estava ela, a temida Deus me Livre. Foram cerca de 1h30min. de caminhada ladeira abaixo e não podíamos mais continuar, pois tínhamos ainda todo o trajeto, + ou - 240mts acima, naquele terreno hostil que agora já nos era conhecido... Chegamos até o Deus me Livre, mas infelizmente por compromissos e falta de tempo precisamos abortar a missão. Agora é voltar e fazer esta desafiadora trilha... Só o fato de chegar até ela foi plena, linda e louca viagem... Retornamos numa marcha forte para não desanimarmos; foram cerca de 2:00hs, totalizando 3h30min de ida e volta... No final estávamos todos esgotados, porém satisfeitos e realizados... Entre nossos comentários, não poderíamos deixar de frizar num insight filosófico a célebre frase do Peti: "Esta trilha não é Deus me Livre, é Deus me acuda!"... 

Por outro lado seguiram Peter e Saltinho de bike...

"Pegamos a estrada sentido Ipeúna, muita subida, muita troca de marcha, sol à pico e muito suor perdido pelo caminho. Voltamos por dentro das fazendas, aííí  sim,  muita descida, adrenalina a mil , o visual é de alegria!!!  Contudo , pedalamos 35 km , foi o ideal prá comemoração na chegada!!! 
IIIDDRÓÓO´BBEEE
Como segue algumas  fotos".
(Peter)

 
 
Assim foi, assim é e assim será sempre, bikeco!